domingo, 25 de julho de 2010

O NEGÓCIO "SAÚDE".

Segundo a comunidade científica, a manutenção saúde e retardo do envelhecimento depende de fatores genéticos, condutas e fatores ambientais. A organização mundial da saúde preconiza que o indivíduo saudável é constituído de bem estar físico, social, mental e espiritual e não apenas livre de doença.
No mundo capitalista de hoje estamos vivendo uma era de "medicalização" da população, onde o indivíduo é convencido ou crê que somente obterá a cura por ação de um fármaco específico para aquela enfermidade dentre outras armadilhas corporativistas ao qual ela é refém. Calma, não sou generalista e nem radical, muitos avanços nos tratamentos são louváveis, porém tudo que é exagerado, não é saudável...
ESTAMOS TROCANDO ATITUDES SAUDÁVES E PREVENTIVAS, POR REMÉDIOS QUANDO A DOENÇAS JÁ ESTÁ INSTALADA EM UM ORGANISMO MUITAS VEZES DEBILITADO, lembrando que, cada vez que ingerimos aquele "comprimidinho milagroso" para uma dor de cabeça ocasional, estamos deixando o organismo mais resistente à aquele fármaco, na próxima "dorzinha", possivelmente necessitarei de 2 "comprimidinhos inofensivos"; tudo isso por preguiça ( ou falta de informação) de ingerir água ou alongar meu pescoço algumas vezes ao dia, por exemplo.


Sem questionar a fundamental importância da profissão médica, muitos profissionais desta nobre área, e de todas as áreas da saúde, não demonstram, em sua prática clínica, habilidade acadêmica de observar seu paciente como um ser integrado (ver meu antigo post: Medicina Holística). Claro, isto pode ser um problema do sistema educacional que instituiu a fragmentação do conhecimento, dividindo nosso corpo em "pedaços", estudados quase que isoladamente, neste caso um profissional não critico e não reflexivo sai da academia reproduzindo fielmente o que aprendeu neste sistema educacional miope ( um exemplo clássico seria uma dor no joelho tratada com avaliação, exames e tratamento com foco somente no joelho sem levar em consideração possíveis influências do tornozelo e quadril ou ainda, não avaliar o consumo de água e quantidade de sono desse paciente, fatores que podem estar acentuando os sintomas/lesão) .

Além de tudo isso, temos a grande questão comercial das mega indústria farmacêuticas e alimentícias que formam "indiretamente" um ciclo vicioso de venda de "alimentos" atraentes, saborosos e precursores de doenças e fármacos milagrosos receitados por profissionais respeitabilíssimos e com credibilidade intocável. Como se explica o adoecimento cada vez mais precoce da nossa população década após década (crianças hipertensas e obesas por exemplo)?

Por fim, fica o alerta. É muito importante ressaltar que devemos abrir os olhos e sermos críticos quanto ao suposto sucesso da medicina atual em manter as pessoas "vivas" com o avanço das técnicas de controle de doenças, ou como gosto de dizer, adormecimento dos sintomas sem a real cura...

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